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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Walter Taverna entrevistado por Renata Maron - BANDTV

Entrevista de Walter Taverna & Edison Mariotti Programa na BAND TV - Com Renata Maro Jornalista em 28-12-2015 - 

Confira no segundo bloco do programa Bem da Terra desta terça-feira, dia 29/12, a história de Walter Taverna. Nascido no Bixiga, em 1933, o dono de cantinas luta há 30 anos pelo bairro.Taverna criou um museu para que história do lugar não seja esquecida. É, também, Pai do maior bolo do mundo. Assista!


duração do vídeo: 16'29''

LINK VIDEO - http://tvuol.uol.com.br/video/veja-a-entrevista-com-walter-taverna-0402CD983660C8B95326


FONTE: ACERVO DO CENTRO DE MEMÓRIA DO BIXIGA - @edisonmariotti

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Walter Taverna, adiciona mais uma obra na biblioteca do Centro de Memória do Bixiga.

E COM SATISFAÇÃO QUE adiciono o Catálogo dos Ilustradores Científicos do Museu do Instituto Biológico. Além da excelência científica em diversas áreas de pesquisa em sanidade animal, vegetal e estudos de meio ambiente, o Instituto Biológico vem investindo e obtendo um gratificante retorno nas atividades culturais relacionadas ao seu Museu e Centro de Memória do Instituto.



Este catálogo exibe uma amostra do trabalho da Seção de Desenho do Instituto Biológico, desde os pioneiros que trabalharam na Comissão para o Estudo e Debelação da Praga Cafeeira, criada em 1924 e embrião do Instituto fundado em 1927. Como se pode ver ao longo destas páginas, cientistas de várias áreas e ilustradores trabalharam conjuntamente e assentaram as bases da pesquisa nas mais diversas áreas.

Crianças e jovens serão os pesquisadores do amanhã e de sua compressão das complexas relações entre ciência e sociedade depende o nosso futuro. Ao mesmo tempo, as perspectivas futuras de nossas instituições se apoiam também no conhecimento do que já realizamos e, neste sentido, a pesquisa nos laboratórios deve estar aliada à missão de preservação histórica, de manutenção de um Centro de Memória, de uma Biblioteca e de um Museu.

Neste catálogo rendemos a homenagem aos ilustradores que estiveram na linha de frente do desenvolvimento da pesquisa, que fizeram Arte junto com Ciência. Louvamos a parceria com a Secretaria da Cultura do Estado, por meio do PROAC, evidenciando que Ciência, Arte e Cultura podem caminhar juntas em prol do desenvolvimento econômico e social do nosso País. 

A todos uma boa leitura e apreciação deste catálogo!

fonte: acervo do Centro de memória do Bixiga @edisonmariotti

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Walter Taverna compartilha o acervo do Centro de memória do Bixiga ao grupo do CPC da USP.

Centro de Memória do Bixiga recebe visita
do grupo de trabalho do Centro de Preservação Cultural – CPC, da USP.




O CPC/USP está desenvolvendo o projeto Bixiga em Acervos e Coleções, que tem como objetivo um mapeamento dos 

diversos olhares sobre as coleções e os acervos existentes no bairro. 






Esta iniciativa pode ajudar a criar uma continuidade no diálogo entre a USP e a região do Bixiga, 

tomando agora como tema os acervos e as coleções de seus moradores, identificando-os por tipologia e 

localização, tendo como prerrogativa os conhecimentos do próprio detentor da coleção.




acervo: Centro de Memória do Bixiga - @edisonmariotti

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Restauro do Instituto Biológico. Entidade criada para preservar a memória e o patrimônio da Vila Mariana, Walter Taverna, 82, quer repetir o sucesso que obteve quando mobilizou a comunidade para que a Casa Modernista fosse restaurada.

Moradores da Vila Mariana cobram restauro do Instituto Biológico



De longe, a beleza arquitetônica do Instituto Biológico, na Vila Mariana, zona sul paulistana, impressiona. Porém, quem chegar mais perto verá as marcas da idade no septuagenário prédio: vidros quebrados, pontos com mofo e infiltrações.

No próprio site do instituto, um estudo lista os problemas existentes no imóvel. Entre eles há infiltração de água em terraços de três andares, rede hidráulica e esgoto com vazamentos, rede elétrica em más condições e a necessidade de modernização da rede de gás, pois laboratórios ainda contam com botijões.

Moradores da região cobram a restauração do imóvel, o que o governo do Estado já prometeu antes. Atualmente, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) diz que pode incluí-la no orçamento do ano que vem.

Projetado pelo arquiteto Mario Whately e considerado um dos principais exemplares da arquitetura art déco do Estado, o edifício de nove andares começou a ser construído em 1928 e foi finalizado 17 anos mais tarde, em janeiro de 1945, tornando-se um marco no processo de urbanização do bairro.














De lá para cá, enquanto as chácaras que formavam a paisagem do entorno do instituto deram lugar a casas e prédios, a estrutura dele permaneceu à mercê do tempo, recebendo um único reparo em sua fachada externa, em 1975.

"Um edifício como esse não pode ficar assim, se deteriorando, correndo riscos elétricos, pois ele tem uma importância social muito grande e faz parte da memória afetiva da cidade", afirma Rosana Miranda, 60, arquiteta que participa do grupo de pessoas que cobra a realização dos reparos.

A preocupação de vizinhos do instituto com a preservação dele é antiga. Antes de o prédio ser tombado pelo Condephaat (órgão estadual de preservação do patrimônio), em 2002, cerca de 3.000 moradores promoveram um "abraçaço" em volta dele.

"Esse ato simbólico ficou conhecido como o 'domingo do abraço', e, logo em seguida, graças à participação popular, o prédio foi tombado", conta Denise Bramucci de Moura Delfim, 54, conselheira participativa municipal.

Toda vez que o governador participa de alguma solenidade no bairro, ela faz questão de lembrá-lo da necessidade de restaurar o prédio. "Na última vez em que ele esteve na instituição, para participar do evento Sabor da Colheita, propus que começasse o restauro aos poucos."

"O tombamento representou a primeira vitória, vencemos a primeira etapa", diz o músico Osmar Barutti, 66, vizinho do prédio. "Falta a restauração, pois já está na hora. Esse patrimônio precisa ser preservado e estamos aqui para defendê-lo. Não se trata de uma maquiagem, mas de uma cirurgia completa, uma intervenção profunda."

Integrante de uma entidade criada para preservar a memória e o patrimônio da Vila Mariana, Walter Taverna, 82, quer repetir o sucesso que obteve quando mobilizou a comunidade para que a Casa Modernista fosse restaurada. "Estamos na luta pela restauração do edifício do Instituto Biológico, pois o prédio está precisando muito."

APRENDIZADO

A arquiteta Rosana Miranda afirma que o restauro trará benefícios que vão além da preservação da estrutura do edifício. "Fazê-lo será um investimento em conhecimento, já que será preciso pesquisa de materiais e tecnologias para preservar as suas características originais e adaptá-lo para o seu uso moderno, com acessibilidade, por exemplo. O registro de todo esse trabalho formará um material valioso às futuras gerações de restauradores e arquitetos."

No fim do ano passado, o governador Geraldo Alckmin chegou a anunciar a restauração do prédio. A obra, entretanto, não saiu do papel.

Questionada pela reportagem, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, responsável pelo Instituto Biológico, afirmou em nota que "mantém estudo avançado com o objetivo de viabilizar o restauro".
Ainda segundo o texto, um primeiro projeto chegou a ser apresentado, mas foi descartado por conta do custo elevado. "O secretário Arnaldo Jardim solicitou um novo projeto em etapas, que está em curso. Com o projeto em etapas, haverá discussão para inclusão no orçamento do próximo ano."

Enquanto planos são discutidos, no ponto mais alto do Instituto Biológico o grande relógio fixado à sua parede encontra-se quebrado, marcando três horas e 40 minutos. Inaugurado junto com o prédio, ele foi consertado inúmeras vezes, mas como o seu maquinário é antigo, não resiste. Os ponteiros estagnados parecem querer avisar que já é hora de correr atrás do tempo perdido e restaurar o monumento, antes que seja tarde demais.

fonte: acervo do Centro de Memória do Bixiga
@edisonmariotti #edisonmariotti

http://www1.folha.uol.com.br

colaboração: Denise Delfim